Panda se alimentando de bambu em Toronto, Canadá. Fotografia de Kayla S. em Pexels (2020).
Simulado CACD 2018: 226 itens corretos, 66 itens errados: 77,3% de acerto. Segundo a nota de corte do CACD do ano passado, eu preciso tirar mais que 76,5%. Eu estaria dentro. Sigamos firmes. Semana passada eu tinha tirado 74,6% (218 itens corretos), o que é um ótimo salto.
Nesta segunda-feira eu já estive melhor mentalmente. Menos pressionado e mais animado por ter tido um ótimo dia de simulado. Nota boa, concentração alta, e boa discussão dos itens com colegas. Assim, decidi que eu tinha condições totais de tentar continuar minha rotina de estudo e seguir firme. Aproveitei a manhã e já comecei de vez o curso Intensivo de Economia. Alguns dias atrasado, mas sem problemas. Farei 1,5 dias todo dia, assim logo mais consigo alcançar o curso normalmente, sem ter que apressar muito as coisas. Não farei mais que 1,5 por dia pois o curso em si já é acelerado, se eu fizer mais que isso, comprometo em muito minha absorção do conteúdo. Organizei tudo que tinha para organizar em economia e segui firme. O primeiro passo é sempre o mais difícil. Que bom que deu certo!
Na prática de francês, enviei um e-mail (talvez meu primeiro e-mail inteiramente em francês que não seja para a minha professora) para o Le Monde Diplomatique, para saber se enviam o jornal físico para o Brasil (na França são apenas 7 euros). Foi bom, me senti muito confiante depois da escrita e envio do e-mail. Também enviei um e-mail para o suporte do pessoal do suporte do Goodnotes, meu aplicativo para guardar documentos de estudo e anotações. Parece que estão testando a sincronização com o Windows, o que seria ótimo para mim: anotar diretamente no Windows. Acho que isso seria uma mudança significativa nos meus estudos. Assim, torço para que eu consiga participar do Programa Piloto para sincronização entre iOS/iPadOS e Windows. Dentre dessas coisas que não envolvem um estudo “direto” para o CACD, eu terminei o episódio “Ukraine, China and the Emerging Geopolitics of Ressource Security” do Sinica Podcast. Por sinal, Kaiser Kuo está de parabéns, uniu diplomatas, estudiosos e acadêmicos de diversos países e com visões divergentes para sentar na mesa e debater o assunto. Fico até receoso de ter dito que isso aqui não é “estudo direto” para o CACD, pois tem tudo a ver com o CACD.
Bem, além disso tudo, enquanto fazia o Anki no meu estudo de Francês, comecei a ficar agoniado porque é muita coisa pra se estudar. Definitivamente é muita coisa. Dá aquela sensação de desespero de ter tanta coisa. Mas sejamos honestos. Eu fiquei mais de um ano só cadastrando coisas no Anki, e o principal e mais importante, que é fazer os cards, eu não fazia. Na verdade eu fazia numa frequência pífia, inferior a 1x por mês, o que beira o inútil. Então retornar ao Anki, respondendo ativamente, me lembrando, foi bom por dois fatores principais: 1) quebrei uma barreira/bloqueio que tinha, de medo de fracasso e evitação dessa atividade; 2) senti-me mais confiante pois as coisas ficaram mais frescas na memória, o que é, essencialmente, o objetivo primordial do aplicativo. Assim, sinto que, embora eu tenha tido uma dificuldade e evitação por mais de um ano, agora estou numa fase na qual já superei a parte mais difícil, que é, notadamente, começar. O primeiro passo é sempre o mais difícil, e mais uma vez fui apto a dar esse primeiro passo. Tenho orgulho de mim mesmo.